“1, 2 Freddy vem te pegar. 3,4 é melhor se trancar. 5,6 pegue o crucifixo. 7,8 ficarei acordado até tarde. 9, 10 não dormirei de novo”.
Quando você menos espera, pegou no sono. Mas isto pode custar sua vida. Não se permita dormir, ele aparecerá em seus sonhos, com aquelas garras enormes, brincará com suas presas e as machucará pouco a pouco, com um riso sarcástico fará com que a vítima não escape do seu destino: a morte.
Este foi um dos personagens mais famosos no cinema de terror, quem nunca ouviu falar do Freddy Krueger? Até um remake foi lançado em 2010, de tão boa à construção do personagem e do filme, mesmo que esta regravação não seja digna para representar o personagem interpretado por Robert Englund. Que atuação maravilhosa, conquistando seu espaço no cinema de terror.
O filme surgiu pelas mãos de Was Craven que buscava fazer um serial killer mais no estilo de Jason, do filme “Sexta-feira 13”. Durante a série, o personagem mudou para um toque a mais de humor negro, divertindo-se mais com as vítimas. O primeiro filme foi à primeira aparição de Johnny Depp nas telonas e tudo só aconteceu, porque ele acompanhou um amigo que iria fazer o teste e acabou saindo empregado. Assim é até bom acompanhar os amigos. O filme conquistou o público da época e as próximas gerações. Não imagino outro Freddy Krueger no lugar de Englund. Foi genial.
Um outro ponto que gostaria de enfatizar nos filmes de terror é que muitos fãs comentam que os filmes antigos do gênero são melhores. Eu estou de acordo, naquela época, pela falta de tecnologia, não possuía tantos efeitos e eles priorizavam muito o roteiro. O que não acontece hoje em dia, por isto, muitos filmes antigos estão tendo remakes, além de utilizar o personagem principal para novos filmes, como o caso de Freddy X Jason, não que eu ache bom este filme, mas gostaria de enfatizar o quanto os personagens fizeram sucesso.
Porém, tem um filme, ou melhor, uma série de filmes que conquistou o público na atualidade, revolucionando o cinema de terror e na mesma linha de serial killer. Antes de continuar a escrever gostaria de perguntar: O que você seria capaz de fazer para viver? É isto que você teria que responder se o assassino de “Jogos Mortais” sequestrasse você. Jigsaw é um assassino inteligente, calculista e que busca limpar a cidade. Pelo menos este é o objetivo. Todos que são sequestrados por ele, têm um motivo de estar ali. Ele estuda as vítimas, sabe de seus horários, de seus hábitos e as sequestra. Quando elas acordam, estão em um lugar estranho, presas a algo que poderá matá-las. Elas precisam tomar uma decisão importante para sobreviver.
Este foi o filme de estreia de James Wan como diretor e também foi criador da história. Inicialmente era para ser lançado em vídeo nos EUA, mas após algumas exibições de teste, o fizeram decidir em lançar no cinema. Pelo jeito a decisão foi mais do que acertada. O filme foi rodado em apenas 18 dias. Mesmo com pouco orçamento, o roteiro e o personagem criado conquistaram o mundo. Tanto que foram lançados 7 filmes. Confesso que o primeiro eu adorei, depois os outros, achei que perdeu meio o objetivo. Começaram a buscar cenas muito sensacionalistas, eu lembro que quando fui animada para assistir o segundo filme, tinha tanto sangue, que esperei uns 30 minutos para começar a história. Só tinha mortes e retaliações, a essência tinha se perdido. Entre os outros filmes da sequência, teve um ou outro que achei bom, mas nada como o primeiro.
Eu sei que vocês pensam que agora eu vou comentar sobre o filme Sexta-feira 13, certo? Mas não, apesar de ser uma grande série e de sucesso, nunca me interessei pelos filmes. Assisti o primeiro e achei fraco, depois de insistirem, peguei o segundo na locadora, mas continuei a não me assustar e muito menos a gostar deste filme. Não me provocou nenhuma sensação ao assisti-lo, nem de ansiedade, nem de medo e olha que eu devia ter uns 10 anos. Não curti a forma de construção do roteiro. E ao contrário do Freddy Krueger que brincava com suas vítimas, Jason só queria matar e pronto. Eu acho que nestes longas-metragens também precisa ter suspense, pensar o que virá depois. Ansiedade e claro, as mortes tem que ser convincentes. Por isto, selecionei um último filme para falar: “O exorcista”. É difícil, mesmo quem não assistiu ao filme, não se lembrar da cena em que Megan vira o pescoço em 180º. E o convencional deste tipo de história de possessão é falar em idiomas antigos. Este filme mexe muito com a questão espirita, com a fé das pessoas, por isto alguns não gostam de assisti-lo. Um ponto importante do filme foi a música que ajudou a dar suspense nas cenas. Agora uma curiosidade: alguém já tentou assistir um filme de suspense mas desligar o som? Você não sente nada, nem ansiedade, nem nervoso, tudo se perde.
Em “O exorcista” não é diferente, porém, tem muitos mistérios que rondam as gravações, já disseram que oito pessoas morreram de forma estranha durante as filmagens. Ninguém sabe o que aconteceu, mas com certeza ajudou a chamar a atenção do público alvo.
O filme foi tão bom na época, tão bem escrito e produzido que foi o primeiro e único filme de terror a ser indicado ao Oscar de melhor filme. Querem mais?
Infelizmente gostaria de passar horas e horas falando sobre o assunto, mas só quis dar uma pincelada em grandes filmes de terror para homenagear esta sexta-feira 13. Para que vocês tenham vontade de assistir algum filme do estilo hoje.
Aqui vai uma edição com imagens dos trailers dos filmes “A hora do pesadelo”, “O exorcista” e “Jogos Mortais”, aproveitem:
Anaisa Lejambre
Jornalista – Reg. Profissional: 8112 / PR
Contribuição de Analucia Lejambre.
Tenho “horror” ao gênero, mas minha filha gosta demais. Agora, sua matéria ficou perfeita… hehehe. Parabéns Anaisa. Bj
hauhaua… Eu adoor este gênero de filme, mas faz tempo que não vejo um excelente filme. Obrigada por ter lido mesmo sem gostar do gênero. E espero que sua filha tenha gostado do texto também. Tem outros 2 textos bem interessantes que publiquei ontem. Beijos.