Corredores cheios de histórias

DSC_0145Literatura é magia em forma de letras. Frases que contam uma história. Uma paixão transformada em palavras que possibilita o leitor apreciar todos os momentos. Agora imaginem encontrar este mundo apaixonante em um só lugar. A 23ª Bienal Internacional do Livro aproximou todos os leitores aos maiores ídolos da literatura estrangeira e nacional.

Depois de um dia cansativo, finalmente cheguei a São Paulo e estava mais perto deste mundo fantástico. Ao chegar ao Anhembi, a sensação de sonho realizado apareceu. Observei atentamente os corredores cheios de pessoas caminhando de um lado para o
DSC_0069outro. Parecia a Alice perdida no país das maravilhas. Sem saber que rota seguir e por onde começar.

Minha trajetória começou pela busca incansável do autógrafo da autora maravilhosa, simpática, querida e irlandesa Lucinda Riley. Seu primeiro livro lançado foi “A casa das Orquídeas”, um romance que conquista o leitor desde o início. Eu a conheci por acaso, quando descobri que ela viria para Curitiba e resolvi ler seu livro de uma semana a outra. Com uma história encantadora, me conquistou e compareci ao evento. Nesta primeira vez, poucas pessoas participaram, aproximando-a cada vez mais dos novos leitores. Página, Câmera e Ação fez um vídeo especial deste dia que poderá conferi-lo aqui.

LucindaEm sua primeira visita pelo Brasil, Lucinda se apaixonou pelo país e resolveu ficar uns meses no Rio de Janeiro para escrever uma história que se passaria ali. “As sete irmãs” foi lançado em agosto deste ano e traz a personagem Maia que busca descobrir sua origem e história brasileira. Este livro é o início de uma série que promete encantar o público de todas as idades. Suas histórias são ambientadas de tal forma, que o leitor entra no livro e quando percebe, vivencia cada mistério, aventura e romance junto com os personagens. Com excelentes descrições, nos faz imaginar cada detalhe.

Além destes livros, a autora já escreveu “A garota do penhasco”, “A luz através da janela” e “A rosa da meia noite”. Para quem ainda não a leu e gosta deste tipo de histórias, vale a pena conferi-las.

DSC_0155Outra autora que tive o prazer de reencontrá-la foi a queridíssima Laura Conrado, autora mineira, que conquistou o público jovem com suas histórias sobre Cat. “Freud, me tira dessa!” atraiu tantos fãs que gerou uma continuação. A atrapalhada Catarina, que no primeiro livro se apaixonou pelo terapeuta, nesta sequência, “Freud, me segura nessa!”, estará em terras estrangeiras para viver muitas aventuras e tirar boas risadas do público.

A leitura é tão deliciosa, que cheguei ao hotel, depois de um dia cansativo de Bienal e comecei a lê-lo. Em pouco tempo, já havia terminado a história e descoberto todas as situações engraçadas que a personagem vivenciou nos Estados Unidos. Por meio destes momentos graciosos, Cat demonstra um amadurecimento profissional e pessoal. Além disso, a própria autora comprova a sua familiaridade com a escrita e seus desenvolvimento nos livros.

Laura Conrado, Anaisa e Circe Lejambre

Laura Conrado, Anaisa e Circe Lejambre

Para demonstrar o meu ponto de vista, posso contar uma pequena situação que resume os sentimentos de quem lê este livro. No último dia de viagem, minha mãe estava cansada e queria relaxar lendo um bom livro, resolvi emprestar o de Laura, torcendo para que ela se desligasse do mundo e aproveitasse cada palavra. Quando eu entrei no quarto ela estava rindo e perguntei o motivo, trazendo uma simples resposta: Este livro é muito divertido, estou imaginando esta cena. Ela escreve de uma maneira muito leve e gostosa. Detalhe: Minha mãe estava apenas no início do livro, imagine como foi a opinião dela depois de lê-lo. Foi igual a minha.

DSC_0154Hoje em dia, a Laura parece ter encontrado na escrita um meio de realização pessoal e profissional. Gosta do que faz e tem um carinho especial por cada fã. Inclusive, escreveu o livro “Só gosto de cara errado”, a pedidos de leitores mais jovens.

Estas duas autoras, além de simpáticas, me deram autógrafos especiais e tiraram fotos comigo. Nem tenho palavras para descrever a minha alegria ao revê-las.

Apesar da minha pequena experiência da Bienal do Livro, 3 dias inesquecíveis, tenho muito o que contar, por este motivo, escreverei diversos textos para descrevê-los. E espero que meus leitores apreciem cada um deles. Deixo algumas fotos destas autoras maravilhosas e desejo a elas muito sucesso nesta trajetória. E obrigada por fazerem do meu mundo muito melhor.

Anaisa Lejambre

Jornalista – Reg, Profissional: 8112/PR

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