Para Ethan Hunt nenhuma missão é impossível, ele está preparado para qualquer luta e com uma equipe sensacional, ganhar qualquer batalha. Quanto mais difícil a tarefa, melhor será o gostinho da vitória. Com os contatos certos, a tecnologia de ponta e muita inteligência, ele precisa pensar em cada detalhe do plano para que no final o resultado seja satisfatório. Sua primeira missão, em que tomamos conhecimento, aconteceu em 1996, em Praga, em que um grupo especial de agentes cai em uma cilada. Apenas dois agentes sobreviveram, Hunt (Tom Cruise) é um deles. Tomado por vingança, tenta agir por conta própria e desvendar este mistério.

A saga “Missão Impossível”, conquistou o público naquela época e continua atraindo mais adeptos, com suas histórias extraordinárias e missões cada vez mais difíceis para serem finalizadas. Quem diria que um filme de espionagem viraria uma série de ação tão conhecida. Quase 20 anos se passaram e um novo filme desta franquia será lançado na próxima semana, com o mesmo ator, sem perder o pique e sem precisar de duble, para variar um pouco. Desta vez, Ethan descobrirá que o famoso Sindicato é real e está tentando destruir o IMF. Agora ele precisa encontrar uma forma de lutar contra uma nação secreta, mais do que preparada para contra-atacar. Para isto, contará com a ajuda de seus fiéis companheiros e amigos para adentrar nesta guerra para vencer. Ao longo dos anos, o personagem foi conhecendo pessoas confiáveis para fazer parte de sua equipe excêntrica.

Mas como ainda não foi lançado o último filme, falarei das sequências anteriores. O segundo filme, para quem já era fã anteriormente, teve muita expectativa e conseguiu atrair mais a atenção do público, com muita ação e uma boa pitada de romance. Neste longa-metragem, o espião traz muita luta extraordinária ao combater vilões que querem adquirir um vírus mortal. Ele e sua equipe precisam evitar que caia em mãos erradas e ao mesmo tempo, proteger as pessoas a sua volta. 06 anos depois, Hunt está de certa forma aposentado do trabalho em campo, treinando os próximos agentes. Com uma namorada, ele tenta conciliar sua vida agitada com a busca por algo mais tranquilo ao lado da pessoa certa. Porém, tudo muda quando uma de suas agentes, Lindsey (Keri Russel), é sequestrada por Owen Davian (Philip Seymour Hoffman), um negociante de armas. Owen definitivamente escolheu a pessoa errada para desafiar. Com uma excelente atuação, o malvado do filme consegue tanta atenção quanto o protagonista, o que não é de se admirar, já que ele ganhou o Oscar com o personagem Capote, em 2006. Neste filme da série, é rodado em flashback, começando pelo interrogatório que Owen faz em Hunt. Adoro filmes que começam com o suspense de como o personagem foi parar lá e depois de atiçar a curiosidade do público, volta ao tempo para explicar-nos o que realmente aconteceu.

E por fim, no último, mais uma missão que parece ser impossível é passada ao nosso querido agente Hunt. Depois de um bombardeio no kremlin, em que os Estados Unidos é acusado, o presidente precisa desautorizar o agente, deixando-o por conta própria. Ele descobre sobre o Protocolo Fantasma, que tem como objetivo acabar com todos os agentes da IMF. Sem qualquer apoio ou recurso, ele precisa encontrar uma maneira de limpar o seu nome e o da agência em que trabalha. Benji (Simon Pegg) e Jane (Paula Patton), agentes renegados como ele, e ainda Brandt (Jeremy Renner), ex-agente, o ajudarão em mais uma missão impossível. Contando com a contribuição de seu fiel amigo e companheiro Luther Stickell, interpretado pelo ator Ving Rhames. Uma saga com altos e baixos, mas trazendo muita ação em cada sequência e um roteiro com várias missões impossíveis, como é de se esperar. O que nos faz admirar mais nesta história, é a capacidade de a tornarem homogênea, apesar das inúmeras mudanças de diretores. Claro que ajuda muito o produtor do filme, ser o ator principal, quem melhor que ele para compreender a história como um todo, para não ter furos no roteiro e para que os personagens não fujam de sua essência.

Este com certeza foi um dos inúmeros filmes que aprendi a gostar pelo meu pai, mas desta vez com uma enorme contribuição de minhas irmãs mais velhas Analucia e Andréa e da minha prima, Catherine, já que Missão Impossível 2, nós assistíamos sempre na véspera de natal, como se fosse uma tradição de família. E o novo filme, tem tudo para surpreender o público positivamente. Estamos ansiosos para a estreia e podermos tirar as nossas próprias conclusões. Ignacio Caicoya, um amigo meu, teve o privilégio de trabalhar na parte de efeitos visuais do novo filme, pela empresa Double Negative, em Londres, e compartilhou um pouco de sua relação com os filmes anteriores e principalmente, com o atual, sendo o seu trabalho mais recente. “Nunca fui muito fã de Missão Impossível, mas desde que trabalhei neste último filme, passei a gostar mais, depois de ver o difícil trabalho que há por trás da produção. Além disso, Tom Cruise não usa dubles e é impressionante a capacidade que tem de aguentar a respiração vários minutos embaixo da água. E também, ele fez a cena do avião, é incrível. A experiência foi sem dúvida sensacional e aprendi muito com este projeto”. É, depois desta pequena declaração, a minha curiosidade aumentou. E você? O que acha da saga Missão Impossível? O que você espera para o próximo filme?

Assista ao trailer de Missão Impossível – Nação Secreta:

Anaisa Lejambre

Jornalista – Reg. Profissional: 8112/PR