A maior parte das crianças sonha com ter um pai super-herói, aquele que lutará contra os bandidos e vencerá todas as batalhas. Não importa se veste um traje como de homem aranha ou um de policial, o importante é fazer o correto, lutar por um mundo melhor, proteger quem precisa. Porém, quem tem um pai assim, pode até ter orgulho, mas no final das contas, acaba tendo um pai ausente. Será mesmo? Acho que você não precisa ver seu pai todos os dias para saber que ele estará ao seu lado em todo o momento. “Duro de matar 4.0” e “Duro de matar – Um bom dia para morrer” demonstrarão que até os bonzinhos tem problemas na família para resolver.
Estes últimos filmes retratam a relação do pai com sua filha e seu filho ao mesmo tempo que precisa proteger inocentes em uma guerra que desconhecem. A saga Duro de matar é mais uma que deu certo, trazendo sua quarta e quinta continuação depois de 10 anos. O primeiro filme foi em 1988 e nos apresentou John McClane (Bruce Willis), um detetive de Nova York, que faz tudo para proteger os cidadãos. Nesta história, ele vai para Los Angeles para se encontrar com sua esposa (Bonnie Bedelia), que trabalha em uma empresa japonesa. Porém, ao chegar no prédio onde ela trabalha, percebe que está acontecendo um assalto por um bando de terroristas e decide atrapalhar seus planos para resgatar sua mulher.
Com muita ação, adrenalina, um roteiro cheio de reviravoltas, Willis interpreta o personagem de maneira exemplar. McClane, com um bom toque de sarcasmo e ironia, conquista seu espaço no cinema no final da década de 80. Tanto fez sucesso, que surgiram mais duas continuações. O público achou que a trilogia tinha ficado boa, ninguém imaginaria que fariam um novo filme. Eis que em 2007 lança uma sequência e o melhor de tudo, englobando temas muito atuais no roteiro, com efeitos visuais extraordinários e o personagem na versão século XXI. O nome resume bem: Duro de matar 4.0. Perfeito para o mundo atual.
Neste longa-metragem, os Estados Unidos sofrem um novo ataque terrorista, desta vez por meio da informática. Um hacker consegue invadir a infraestrutura computadorizada que controla as comunicações, transporte e energia do país, ameaçando causar um enorme blecaute. Já imaginou, na era da tecnologia mais avançada, em que o mundo depende dela, tudo parar de repente. O que faríamos? O autor deste ataque planejou todos os detalhes, mas o que ele não esperava era encontrar John McClane para evita-lo. Acho que ele escolheu o inimigo errado. Para derrotá-los, o policial que conquistou o mundo, contará com a ajuda do nerd e atrapalhado Matt Farrell (Justin Long), um hacker que sem querer contribuiu com o lado errado e quer se redimir ajudando da forma que conhece: tecnologia. Seus conhecimentos com certeza vão contribuir e muito para a derrota dos vilões.
Além de ter que lidar com mais uns terroristas, McClane aprenderá a lidar com sua própria filha Lucy (Mary Elizabeth Winstead), que até então tem um pai super-herói que não sabe ser presente em sua vida. No início do filme, já mostra a relação complicada entre os dois, quando ele supostamente salva sua filha do namorado e descobre que ela tinha dito a ele que o pai estava morto.
Com umas tiradas sarcásticas excelentes, traz algumas cenas de humor, em meio a tensão de salvar o mundo novamente. Apesar de ser um filme com o mesmo enredo, que o bonzinho, sem estrutura nenhuma, vai atrás do terrorista capaz de detonar um mundo, com uma tecnologia de ponta. E o mocinho levar muitas pancadas até conseguir a tão sonhada vitória, este filme traz muita ação para os fãs da saga e um roteiro bem estruturado.
Infelizmente, o outro filme que retrata a relação dele com o filho não foi tão bom. Acredito que como o anterior tinha chamado a atenção positivamente, as nossas expectativas estavam maiores em cima do filme. Não que seja ruim, mas com certeza prefiro o penúltimo da série. Meu pai sempre gostou destes filmes e confesso que ele me lembra muito o Bruce Willis, fisicamente falando. Acho que por isto, quando fui assistir ao último filme ao lado de minhas irmãs, nos lembramos tanto dele. Que pena que o maior apaixonado por filmes e por esta saga, não conseguiu assisti-lo.
Hoje encerra minha homenagem de dia dos pais, por este motivo, gostaria de desejar a todos os pais e mães de plantão, um ótimo dia, uma excelente semana e uma vida maravilhosa. Vocês merecem uma comemoração diária, não apenas uma vez por ano. PARABÉNS.
Estes textos eu gostaria de dedicá-los principalmente ao meu pai Pedro Rodrigues, que já se foi, ao meu padrinho José Rodrigues e ao meu avô Alexandre Lejambre que também não estão mais entre nós. Ao meu padrasto Ademir Vasco e ao meu tio Albari Lejambre, espero que tenham tido um excelente dia dos pais. E também a minha mãe Circe Lejambre e minhas irmãs, Analucia e Andréa, aos meus amigos Guilherme Guimarães e Juliana Cancheski que me aturaram a semana inteira e leram todos os meus textos, só porque eu pedia a eles. E a minha avó Eloina Andrade e minha prima Kitéria Rodrigues, duas pessoas maravilhosas que tive a sorte de tê-las em minha vida. Saudades.
Assista ao trailer de Duro de Matar 4.0:
Anaisa Lejambre
Jornalista – Reg. Profissional: 8112/PR
Minha amada, não só porque você pede, mas seus textos são incríveis, não canso, não canso e não canso de dizer. Afinal, já acompanhava seu blog muito antes de te conhecer. Linda, brilhando como sempre ❤
Muito obrigada Jú, por sempre estar ao meu lado. Fico muito feliz em saber que algo que tanto amo que é escrever me uniu a uma pessoa maravilhosa como você. Eu a amo muito maninha.
Ainda não assisti esse último. Todos muito bons, como o ator Bruce Willis, que gosto desde a série de TV, “Gata e o Rato”. Como sempre seus textos são ótimos, que fazem a gente ter vontade de assistir a todos que vc comenta.
Verdade, eu pesquisei sobre ele e citava o nome desta série, fiquei curiosa. Obrigada pelos comentários e por sempre acompanhar meu blog. E vai ter mais um filme de Duro de matar, soube disso ontem. Adoro este policial.