Há alguns anos, surgiu uma pequena ideia, uma iniciativa chamada Vingadores. Um grupo de pessoas extraordinárias que seriam capazes de lutar em batalhas que nunca poderíamos combater. As maiores guerras com nossos melhores guerreiros.

Agora, mais do que nunca, precisamos desta ajuda. O universo entrou em colapso, as pessoas procuram por abrigos em tempos de guerras. O planeta Terra precisa ser protegido, onde estão os nossos heróis?

“Vingadores: Guerra Infinita” chegou aos cinemas no dia 26 de abril, com o objetivo de fazer o maior e mais completo longa-metragem de super-heróis já criado. Com um elenco enorme, ficava a dúvida se a Marvel conseguiria juntar todos eles em um grande filme, com a mesma qualidade dos filmes anteriores. Para alegria dos fãs, a resposta foi positiva. Há 10 anos, a Marvel lançou a sua primeira aposta: Homem de Ferro, e a cada ano, mais filmes eram acrescentados na lista deste universo cinematográfico de heróis e vilões que nos conquistaram em todos os momentos. E agora, no 19º filme, deixa um gostinho de quero mais.

Foram muitos os motivos para achar este filme incrível, para mim, o principal, foi o roteiro escrito por Christopher Markus e Stephen McFeely. Eles criaram vários núcleos de personagens, conseguindo passar de uma história a outra, fazendo conexão entre eles e não deixando que o público se perdesse no enredo principal. Um único personagem, serviu para avisar os diversos grupos que Thanos (Josh Brolin), o maior vilão dos últimos tempos, chegaria à Terra em busca das Joias do Infinito.  Para enfrentá-lo, os Vingadores precisam unir forças com os Guardiões da Galáxia, ao mesmo tempo em que lidam com desavenças entre alguns integrantes.

Desde o início, nas primeiras falas, nas primeiras cenas, percebemos que “Vingadores: Guerra Infinita” veio para mudar o universo da Marvel e dos super-heróis. Não conseguimos desgrudar nosso olhar da telona. Um silêncio absoluto no cinema, pessoas nervosas e ansiosas para saber o que aconteceria na cena seguinte, alguns segurando as lágrimas e outros chorando por alguma morte de herói. As 2h30 de filme passaram voando e muitos precisaram de alguns minutos depois do término para que se recuperassem do impacto que o longa-metragem deixou.

Mais de 20 heróis participaram da história, porém, quem se destacou mais foi o vilão. No decorrer da narrativa, compreendemos o motivo dele querer eliminar metade do universo, além de conhecermos um pouco sua relação com Gamora. O interessante que dentro de sua loucura, o argumento dele é válido, porém a forma de execução do seu plano, é de longe a pior maneira. Neste momento percebemos que nem sempre os fins justificam os meios.

Outro ponto positivo é a mistura de tensão com momentos cômicos para que o público relaxasse entre uma cena e outra. Foi na medida certa. E o nosso querido Homem aranha rouba as cenas em que aparece, com sua maneira adolescente e inocente em querer ajudar a todo custo, faz com que nos simpatizemos cada vez mais com ele. Definitivamente Peter conquistou o nosso coração, ainda mais com sua relação com o Homem de ferro, como se fossem pai e filho.

Em resumo, o filme foi incrível. Parabéns aos nossos queridos atores por voltarem a viver nossos personagens queridos, com esta sintonia perfeita entre eles. E também aos diretores Joe Russo e Anthony Russo por conseguirem dirigir este excelente filme.

O ponto negativo do filme: Teremos que esperar até ano que vem para assistir a continuação. Entretanto, não se esqueçam que em junho estreará “Homem-formiga e a Vespa” e em fevereiro, de 2019, “Capitã Marvel”.

Assistam ao trailer abaixo:

Anaisa Lejambre

Jornalista – Reg. Profissional: 8112 / PR